Mais um fim de semana chega... e fico a lembrar de tantos que ficaram inesquecíveis em minha vida.
Nos ultimos anos nao tenho tido um vida social desejável , aliás nem tenho tido nenhuma.rs
Mas hoje em dia volto a perguntar porque deixei que as pessoas e porque nao dizer, eu mesma , deixei que chegasse a esse ponto.
Sempre me vi como uma pessoa animada e divertida , do tipo que sempre era umas das que mais alegravam minha turma , composta por quase sempre minhas primas e primos mais 2 amigas muito queridas.
Nossos sabados e as vezes os domingos, se resumiam a pela manhã fazermos planos e nos prepararmos para nossa noite que normalmente era memorável.
Antes um pouco de sairmos ,eram pelo menos 2 horas de prepração de cabelos -o que consumia a maior arte desse tempo_ e nos maquiando e rindo enquanto relembravamos o ultimo fim de semana passado.
Falo assim nós,pq minha casa era sempre o quartel general onde nos reuniamos para os acabamentos finais .rsrs
Aí depois saímos e na volta sempre tinhamos a nossa espera bolo ou broa que minha mãe deixava para comermos antes de dormirmos.
Ali na cozinha , ainda tinhamos mais um tempinho para rirmos e resurmirmos a noite de cada uma de nós , sempre o mais inocente possivel em comparação com os dias de hoje .
E já na segunda-feira as conversas giravam em torno do proximo fim de semana.
Nao sei se erámos alienadas , mas com certeza erámos muito mais livres e felizes que a maioria das meninas de atualmente.
Não tinhamos nenhum sintoma de depressao -alias acho que nem sabiamos o que isso significava - e viver era muito mais simples .
Mas nao quero dizer que hoje seja ruim viver a juventude e a solteirice.
Mas com certeza existem muito mais problemas e angunstias.
Acredito que antes seguiamos a tão famosa cartilha zen, de viver cada dia como sendo único, e nos focarmos mais no momento presente.
Enfim sei que essas lembranças me fazem pensar que nunca é tarde para recomeçar-mos, e porque nao dizer vivenciar-mos a partir de agora, a vida do jeito e da maneira que mais nos faça bem e mais felizes.
Abraços
Rosangela Lessa
